Secretários municipais de Saúde de 14 cidades associadas participaram na manhã desta quinta-feira (10/02), da 29º Assembleia Geral Ordinária do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Triângulo Mineiro. O encontro foi realizado na sede da Amvap no bairro Distrito Industrial, em Uberlândia.
Um balanço do exercício de 2021 foi apresentado aos secretários. Entre os três procedimentos mais utilizados estão as biopsias com 8.230 atendimentos; seguido da ultrassonografia que atingiu 6.807 exames e tomografia que fechou o ano passado com 4.981 atendimentos.
Na Assembleia foi aprovada a prestação de contas de 2021. O contrato de rateio do ano passado foi de R$ 8.376.691,00, sendo R$ 1.469.844,67 usados nas despesas de manutenção e custeio. De acordo com o levantamento do Consórcio Amvap-Saúde, o total para contratação de procedimentos médicos foi de R$ 7.993.588,51.
Para este ano, o orçamento previsto é de R$ 12.208.838,88, que são a soma dos contratos de rateio de 2022 mais o superávit financeiro. Segundo o presidente do Amvap-Saúde, Lindomar Amaro Borges, os resultados mostram a seriedade com que os trabalham são conduzidos pelo Consórcio. “Quero parabenizar o último presidente, Francisco Neto, pelo trabalho ao longo de 1 ano e, prova disso, é que começamos o ano com um superávit. Vamos trabalhar com este orçamento comprovando o tamanho do investimento que será feito na comunidade”, afirma.
A Assembleia abriu espaço para apresentação de demandas de novas contratações de serviços. A Secretária de Saúde de Ituiutaba, Sandra Barbosa, disse que há necessidade de mais biopsias e outros procedimentos que não serão mais recebidos pelo HC da UFU porque já extrapolaram as cotas dos municípios. “Temos o problema que as vezes o paciente não entra no tratamento. Normalmente, a biopsia é para investir algum tipo de câncer, então, se atrasa na investigação vai retardar o tratamento e complica muito mais”, explica.
Já o assessor da Secretária de Saúde de Monte Carmelo, Carlos Antônio Rezende, lembrou que novas contratações vão ajudar a suprir a demanda por cirurgias de oftalmologia e mamografia. “Desta vez pedimos cirurgias como estrabismo e glaucoma porque são procedimentos que vêm aumento bastante e a vemos a necessidade para complementar o serviço do SUS em nosso município”, conta.
Uma das propostas apresentadas aos secretários, para fortalecer a atendimentos locais, é a parceria com o Instituto Cicratizzare. O Instituto usa da terapia de câmara hiperbárica para cicatrização de feridas como queimaduras e cortes. Esse tratamento agiliza a cicatrização das feridas, gerando mais conforto para o paciente.
“A vantagem estaria dentro do Consórcio, poderíamos levar aos pacientes essa tecnologia. São pacientes que tratam feridas sem resultado ou com risco de amputação, melhorando a qualidade de vida dessas pessoas”, explica Renan Guimarães Assunção Campos, sócio proprietário do Instituto.
Para o presidente do Amvap-Saúde, a proposta mostra o objetivo da associação em buscar alternativas que fortaleçam os serviços à comunidade e trazer novas técnicas para área. “Foram deixados orçamentos para que possamos debater e ver as demandas de cada município e, futuramente, contratação para zelar pela saúde dos nossos munícipes”.