Assembleia do Consórcio Amvap-Saúde discute combate à dengue e ações na saúde
O último levantamento divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde apontou que em Minas Gerais, somente neste ano, já foram registrados mais de 112 mil casos de dengue e outros 253 mil suspeitas da doença. No total, 61 pessoas perderam a vida por causa da enfermidade e 107 óbitos ainda são investigados pela SES-MG. Os números são motivo de preocupação por parte dos gestores municipais, e foi tema da 37ª Assembleia do Consórcio Amvap-Saúde, realizada nesta sexta-feira (05/05), na sede da entidade no Distrito Industrial, em Uberlândia. Durante o encontro foi apresentado o projeto ‘Aedes do Bem’, que consiste no uso de mosquitos machos, que não picam e não transmitem doenças, inseridos em uma caixa. Ao serem liberados na natureza, eles procuram as fêmeas selvagens do Aedes aegypti para acasalar. Seus descendentes herdam um gene autolimitante, que não persiste nem se espalha no meio ambiente. “É uma estrutura de 40 centímetros de altura, e conta com um refil, com pote de ovos com 6 mil mosquitos, destes, 1.300 são liberados no ambiente. Cerca de 15 dias, os mosquitos adultos vão sair dela e aí começa o processo. O mosquito faz o papel do agente de saúde que não consegue entrar numa casa, por exemplo”, explica Pedro Lima, diretor comercial do Grupo Expansão. A caixa é colocada em um ponto e tem raio de atuação de 5 mil metros quadrados. A proposta foi levada ao conhecimento dos secretários para que os municípios associados possam estudar a viabilidade econômica e fazer a implantação. “Tudo que é novo e vem para dar resultado no combate ao mosquito é importante conhecer e levar para os municípios. Se der um resultado satisfatório, o custo-benefício para nós pode ser até melhor que o gasto com fumacê”, afirma a presidente do Consórcio Amvap-Saúde, Renata Borges. Para o secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Monte Carmelo, Carlos Rezende, é preciso que as cidades estejam munidas de todas as armas para o enfrentamento ao mosquito da dengue. “Tem muitos casos no atual momento na nossa cidade, mas fazemos um trabalho de prevenção durante todo ano, e vamos melhorar ainda mais nossas ações”. TRANSPARÊNCIA NA SAÚDE Os secretários puderam conhecer melhor o funcionamento de uma plataforma com dados dos atendimentos na área de saúde das cidades associadas. O sistema compila as informações e quantifica como estão sendo utilizados os recursos. Segundo o gestor de saúde de Monte Alegre de Minas, Gustavo Tannús, a plataforma permite que os agentes públicos tenham transparência nas ações. “Ter dados é importante para o planejamento, e até para que se possa responder uma demanda do Ministério Público”. Hoje, a plataforma tem os dados dos 23 municípios que fazem parte do consórcio, e traz, com precisão, os números de falta em procedimentos de saúde. Para a presidente do Amvap-Saúde, é fundamental que os prefeitos e secretários tenham essas informações de maneira ágil e na palma da mão. “É bom até para que ele possa ver os gargalos na saúde, onde estão sendo realizados mais exames e como a população está sendo atendida”.
Combate à dengue é pauta na assembleia do consórcio Amvap-Saúde nesta sexta-feira (05 de maio)
Os avanços nos números de casos de dengue na região motivaram o consórcio Amvap-Saúde a trazer a discussão de medidas de combate para a segunda Assembleia Ordinária do ano de 2023. A assembleia acontece nesta sexta-feira (05/05) a partir das 9h na sede do consórcio no distrito industrial em Uberlândia. A reunião conta com prefeitos e secretários municipais de saúde de 23 municípios associados e apresenta medidas de prevenção à dengue por meio do combate ao mosquito transmissor. Para tanto, será feita uma explanação aos municípios do programa Aedes do Bem, pelo Grupo Expansão, de Brasília. A assembleia também abre espaço para demonstrar a análise dos atendimentos de consultas, exames e procedimentos realizados pelo Amvap-Saúde no último quadrimestre. Também em pauta está a eleição do Conselho de Secretários Municipais e outras demandas do Consórcio.
Consórcio Amvap-Saúde fecha 2022 com quase 58 mil atendimentos
De segunda a sexta-feira, de manhã até o fim da tarde, o sistema de agendamento de procedimentos médicos ofertados pelo Amvap Saúde está online o dia inteiro. . É gente de um lado em busca de atendimento de qualidade, do outro profissionais dando o melhor de si para atender às demandas da comunidade. O esforço da equipe pode ser traduzido em números. Entre janeiro e dezembro de 2022, o Consórcio realizou 57.218 atendimentos à população, nas diferentes especialidades oferecidas pelo Amvap-Saúde, por meio dos municípios consorciados. No topo da lista, estão os exames anatomopatológicos com 11.608 análises, seguidos de Consultas Especializadas num total de 7.458; além de tomografias num total de 6.169; o Eco Doppler (ultrassom que serve para verificar o fluxo de sangue nas veias e artérias, do coração, cérebro, por exemplo), com 4.617 exames; a Ultrassonografia com 4.113 exames e depois vêm os exames de raio X com 3.634 exames realizados. Além das ações rotineiras, ao longo de 2022, o Consórcio realizou atendimentos especiais para suprir o volume de pedidos dos 23 municípios associados. Foi assim, com a contratação de procedimentos oftalmológicos, como Aplicação de Injeção Intravítrea, consulta de oftalmologia infantil, voltado ao público de até 10 anos e as cirurgias de Vitrectomias. Houve mobilização também para incentivar a realização de exames preventivos de mamografia para diagnósticos precoce da doença. Em mais um ano, o Consórcio aderiu à campanha do ‘Outubro Rosa’ fazendo atendimentos de pacientes que chegam por meio de encaminhamento das cidades. Eleita para à presidência do Amvap-Saúde, na gestão 2023, Renata Borges destacou que o objetivo é dar sequência a excelência do serviço que vem sendo prestado ao longo dos anos. “Vamos lutar para conquistar mais saúde para nossa gente. Para este ano, as expectativas são muito boas. Estamos com recursos, em caixa, na ordem de R$ 4.848.225,63, recebidos do Governo do estado para fortalecer o Consórcio. Esses recursos serão destinados para a estruturação do programa FARMACIS, que fará o gerenciamento regional de Farmácia para os municípios, além da renovação da frota do Transporte SUS”, explica a presidente.
Retrospectiva Amvap-Saúde 2022: Ano de investimentos e conquistas
Em 2022, o Consórcio Amvap-Saúde comemorou 9 anos de fundação, e as ações e conquistas da entidade demonstraram que a proposta de levar atendimento de qualidade à população tem dado certo.
Última reunião do ano discute encerramento do ano e orientações para 2023 do Consórcio Amvap-Saúde
Em reunião remota, secretários de Saúde e técnicos das cidades associadas ao Consórcio Amvap-Saúde, participaram da última reunião do ano, nesta quarta-feira (21/12), para discutir assuntos relacionados ao encerramento do ano e as perspectivas para 2023.
Promovido treinamento em plataforma de pregão eletrônico pelo Amvap-Saúde
Na corrida contra o tempo, para aprender os principais detalhes, profissionais que atuam na área de licitações participaram de um treinamento em plataforma de pregão eletrônico realizado pelo Consórcio Amvap-Saúde. A capacitação aconteceu no auditório Virgílio Galassi, na sede da entidade, no bairro Distrito Industrial, em Uberlândia. De acordo com a coordenadora administrativa, Erondina Fernandes, a iniciativa é um primeiro passo para a efetivação dos pregões eletrônicos realizados pela nova lei de licitações, que será exigida a partir de 1º de abril de 2023. “Alguns dos nossos parceiros ainda não realizaram o procedimento de licitação por meio eletrônico. A nossa ideia é capacitar e deixá-los prontos para a realização do processo”. Por mais de 3 horas, os participantes receberam informações sobre o funcionamento de pregões eletrônicos, por meio da plataforma Licitanet. A empresa está presente em 23 estados brasileiros, e entre 2021 e 2022 já realizou mais de 30 mil processos licitatórios. O treinamento foi conduzido pelo Ceo e fundador da empresa Licitanet, Paulo Gustavo Lourenço de Oliveira. Durante o encontro, os participantes aprenderam sobre os modelos de disputa na plataforma e nas demais, que estão no mercado, e as noções sobre a Nova Lei de Licitações. “Com essa mudança, as licitações presenciais estão, praticamente, fadadas a não existir. Entre os ganhos posso destacar a transparência das ações; probidade; economia e a maior gama de fornecedores participando. Um exemplo é uma empresa de Tupaciguara que pode estar participando de uma licitação em Três Marias ou se tiver condições vai para o Nordeste”, afirma Paulo Lourenço. José Ricardo é gerente administrativo da Elaudos. A empresa vai passar pelo primeiro processo de licitação no formato de pregão eletrônico. Segundo ele, o curso ajuda a entender todos os pontos do procedimento. “Acho importante nossa presença, por mais que já utilizamos a plataforma da Licitanet, para dar uma refrescada e tirar dúvidas que acabam surgindo”. Há mais de 20 anos, a empresa CLIMA Clínica de Imagem participa das disputas de licitações. De acordo com a administradora da clínica, este é um momento fundamental. “Acho importante participar deste treinamento para saber como será, por exemplo, o envio dos documentos. Eu acredito que com este novo modelo vamos ganhar em agilidade no processo”. PREGÃO ELETRÔNICO De acordo com o Ministério da Economia, o pregão na modalidade eletrônica foi utilizado pelo governo federal em 99,71% das licitações realizadas no ano passado. Dos R$ 47,7 bilhões das compras realizadas, as aquisições via pregão, presencial e eletrônico corresponderam a R$ 19,1 bilhões, representando 40, 16% das aquisições nessa modalidade de licitação. Agora, com a nova norma que rege o pregão eletrônico, a obrigatoriedade do uso da modalidade foi estendida. Além dos órgãos da administração pública federal direta, autarquias, fundações e fundos especiais, os entes federativos que utilizam recursos da União decorrentes de transferências voluntárias, (tais como convênios e contratos de repasse) passam agora a também serem obrigados a usarem o pregão eletrônico ou a dispensa eletrônica em suas contratações. Ainda segundo o CEO da Licitanet, Paulo Lourenço, com as mudanças aumenta ainda mais a responsabilidade dos agentes públicos e dos fornecedores com o cuidado no processo. “A gente precisa passar para eles que licitação é algo bastante sério, não pode vacilar com a questão de documentos, é preciso honrar as propostas para que não sejam punidos com suspensão de 2 a 5 anos sem participar de licitações”. [ngg src=”galleries” ids=”4″ display=”basic_thumbnail” thumbnail_crop=”0″]