CISTM segue com medidas de segurança após um mês de pandemia por Covid-19

De olho nas medidas preventivas o Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Triângulo Mineiro – CISTM segue adotando as recomendações da OMS e Ministério da Saúde e só deve retomar totalmente as atividades quando houver segurança. Dentre as medidas de prevenção durante esse primeiro mês de pandemia houveram novas recomendações. O pilar do combate a disseminação contínua o mesmo, isolamento social e higienização constante das mãos. Já o uso de máscaras foi inicialmente recomendado apenas para profissionais da saúde e pessoas com sintomas e hoje o uso é recomendado para sair de casa, sugerindo inclusive máscaras de pano caseiras como uma alternativa. De olho na pandemia A pouco mais de um mês, mais precisamente em 11 de março a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia, em função da intensa contaminação por COVID-19 mundo a fora. Nessa data, vários países estabeleciam medidas para conter a disseminação. A região bem como o Brasil se preparavam para enfrentar o vírus, com apenas 52 casos confirmados em todo território Brasileiro. No mundo já eram 118 mil casos. Em pouco mais de 30 dias da declaração de pandemia os números mostram a proporção alarmante da doença. Em 14 de Abril, são mais de 1,9 milhão de casos confirmados da doença pelo mundo, sendo cerca de 24 mil casos no Brasil. Uma verdadeira pandemia, quando a disseminação atinge proporções de contágio mundial, com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.

Cuidados com a saúde mental são essenciais durante o isolamento social

O isolamento social é uma das principais medidas adotadas em todo o mundo no combate a disseminação do novo Coronavírus. Mas o cenário de pandemia, associado ao isolamento social pode causar preocupações e desencadear possíveis casos de ansiedade e estresse, por exemplo. Então, como cuidar da saúde mental nesse período? A medida de isolamento social, ou quarentena, atingiu grande parte da população que agora passa a maior tempo em casa. Segundo especialista o cenário ideal seria que mesmo dentro de casa as pessoas não ficassem a menos um metro meio de distância umas das outras. O clima de tensão e de incerteza, conciliado com o confinamento, pode gerar ansiedade. É importante manter-se informado durante a pandemia, mas não sobrecarregado com informações e preocupações. Segunda a psicóloga Tatiane Medeiros, aceitar que nem tudo está sobre controle e seguir as medidas preventivas é o primeiro passo para manter a cabeça em ordem nessa quarentena. Para pessoas que transferiram sua rotina de trabalho para o regime “home office”, é preciso redobrar a atenção com a disciplina. Distrações são ainda maiores em casa, principalmente durante o período de pandemia. Tatiane indica que é importante organizar um espaço de trabalho dentro de casa e seguir a risca sua rotina programada. Pequenas pausas durante o expediente também são aconselhadas para aliviar a cabeça. A psicóloga acrescenta que podemos aproveitar o tempo de isolamento social para nos conhecermos melhor. Fazer algo divertido e se entreter durante o isolamento também é essencial. Ligue para seus amigos, ouça músicas que goste, o importante é procurar seu lazer. Outro ponto importante na saúde mental da quarentena é realizar atividades físicas, mesmo em casa. Os exercícios físicos fazem bem para o corpo e para mente. Segundo Tatiane os exercícios ajudam a regular substâncias no cérebro fundamentais na sensação de bem estar. Se mesmo seguindo as dicas continuar difícil manter-se calmo nessa quarentena, procure um profissional. Muitos psicólogos estão atendendo seus clientes online, por chamadas de vídeo. Tatiana relata que faz o trabalho de atendimento a distância a sete anos, e que agora, durante a quarentena, atende todos os seus clientes por chamada de vídeo.

As máscaras de proteção e seu papel fundamental na luta contra Covid-19

Desde o começo da pandemia do novo coronavírus, as máscaras se tornaram um acessório comum pelo mundo. Mas mesmo com o sucesso do item a efetividade da máscara na prevenção do vírus ainda não possui comprovação científica. A Organização Mundial de Saúde (OMS), recomenda que as máscaras cirúrgicas sejam usadas por pessoas com sintomas respiratórios, como tosse e dificuldade de respirar. A organização também recomenda o uso a profissionais de saúde e pessoas que prestam atendimento a indivíduos com sintomas respiratórios. Apesar de não existir estudos científicos que comprovam a eficiência da máscara na prevenção do contágio, especialistas apostam no acessório como mais uma ferramenta de prevenção. Parte dos especialistas da saúde indicam o uso do item mesmo para quem não se encaixe no grupo recomendado pela OMS. O uso das máscaras, mesmo que não seja 100% eficiente, pode evitar que gotículas de saliva contaminadas expelidas na tosse, espirro ou fala, entrem em contato com boca e nariz do indivíduo. Além proteger do contágio, a máscara também barra as gotículas do próprio usuário. O item se torna ainda mais relevante quando levado em conta que parte dos casos são assintomáticos. Eficiência Existem vários tipos de máscaras com diferentes graus de proteção contra o contágio, mas as máscaras cirúrgicas se tornaram as mais populares. Especialistas divergem opinião sobre quem necessita do uso das máscaras. Alguns apoiam que apenas infectados, suspeitos ou pessoas que precisam se relacionar com esse grupo precisem usar o acessório. Outra parte dos profissionais sugere que todos devam usar, quando necessário a interação com outras pessoas. A procura pelas máscaras cresceu absurdamente nas últimas semanas gerando uma sobrecarga na demanda do item. Máscaras cirúrgicas estão em falta até para profissionais da saúde. Com esse problema a caminho, alguns especialistas brasileiros já incentivam a população a produção de máscaras caseiras. O método, que basicamente se consiste em um pano limpo sobre a face, não é completamente eficaz mas pode ser melhor que proteção alguma. Como utilizar Caso sinta a necessidade de utilizar a máscara, é necessário algumas medidas para não se infectar com o próprio acessório de prevenção. Segue as indicações feitas pela OMS. Antes de tocar na máscara, limpe as mãos com um higienizador à base de álcool ou água e sabão Pegue a máscara e verifique se está rasgada ou com buracos. Oriente qual lado é o lado superior (onde está a tira de metal). Assegure-se que o lado correto da máscara está voltado para fora (o lado colorido). Coloque a máscara no seu rosto. Aperte a tira de metal ou a borda rígida da máscara para que ela se adapte ao formato do seu nariz. Puxe a parte inferior da máscara para que ela cubra sua boca e seu queixo. Após o uso, retire a máscara; remova as presilhas elásticas por trás das orelhas, mantendo a máscara afastada do rosto e das roupas, para evitar tocar nas superfícies potencialmente contaminadas da máscara. Descarte a máscara em uma lixeira fechada imediatamente após o uso. Higienize as mãos depois de tocar ou descartar a máscara – use um higienizador de mãos à base de álcool ou, se estiverem visivelmente sujas, lave as mãos com água e sabão. As máscaras podem ser fortes ferramentas no combate a disseminação da COVID-19, sempre conciliada com as demais medidas de prevenção.

O papel do álcool em gel na prevenção ao Coronavírus

Umas das principais armas de prevenção nesta pandemia provocado pelo COVID-19 tem sido o uso do álcool em gel. Na hora de higienizar as mãos, a praticidade e eficiência do produto é indiscutível o que fez dele forte aliado na luta contra o vírus. Especialistas indicam que a higienização das mãos é um fator importante na prevenção. Isso porque um dos principais meios de contaminação se dá no contrato das mãos, que pode reter o vírus, com o nariz, os olhos e a boca. O álcool usado da maneira correta consegue barrar vírus, e portanto se tornou indispensável em locais onde ainda circulam pessoas. O álcool em gel, no volume 70%, é o mais eficiente por demorar um certo tempo para evaporar. Esse tempo é necessário para que a reação do álcool consiga matar o vírus. Álcool líquido, ou em concentrações alcoólicas mais elevadas evaporam antes do vírus ser eliminado. A eficiência do álcool é indiscutível, mas especialistas ainda alertam que água e sabão continuam sendo a melhor maneira de higienizar as mão. O próprio álcool, usado muitas vezes em sequência, cria uma camada na pele que dificulta que as próximas aplicações façam efeito. Portanto fica o alerta, mesmo com o uso do álcool em gel é indispensável lavar as mãos.

Novo Coronavírus: previna-se com informação certa

Desde o início da pandemia provocada pelo novo Coronavírus o Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Triângulo Mineiro – CISTM vem atuando na prevenção com medidas capazes de salvaguardar as pessoas e levar informações sólidas. Uma forte aliada nesse momento tem sido a informação. Muito se tem alertado sobre os sintomas da doença, sobretudo por se tratar de um tipo de gripe e possuir sintomas similares. Mas, de fato, quais as diferenças e semelhanças entre o novo Coronavírus e um gripe comum que acomete milhares de pessoas todos os anos? Até então os sintomas apresentados são os mesmos de uma gripe, garante a Organização Mundial da Saúde – OMS. Há registros de casos de febre acima dos 37,8º, falta de ar severa, o que difere um pouco dos sintomas de uma gripe comum na maioria dos casos. O recomendado para confirmação do Coronavírus é somente o teste. Mas os governos vem trabalhando com os chamados grupos de risco e testando aqueles pacientes com histórico de contato com áreas ou pessoas contaminadas. Influenza e Coronavírus A gripe conforme conhecemos é causada pelo vírus influenza. Apesar de parecer simples, esse vírus pode ser do tipo A ou B, e estes são divididos em subtipos: o Yamagata, é o tipo B e a temida H1N1, conhecida como gripe suína, é o subtipo A, também causadora de pandemia em 2009. Já o agente causador da Covid-19 pertence a família dos Coronavírus, daí o nome Covid-19, vindo do inglês Co – Corona, Vi – Vírus, D – Disease (doença em inglês) e o ano 19 (2019). A Organização Mundial da Saúde – OMS alerta para a extensa família do vírus que causa infecções respiratórias, desde o resfriado comum à doenças mais graves como a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus que tem mais descontinuidade causa a doença por COVID-19.