O Consórcio AMVAP SAÚDE reforça a necessidade de medidas preventivas e do diagnóstico precoce para o câncer de pele, um dos tipos mais comuns no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), até 2025, o país deverá registrar cerca de 704 mil novos casos de câncer , sendo aproximadamente 31,3% relacionados ao câncer de pele não melanoma. As regiões Sul e Sudeste concentram cerca de 70% dessa incidência.
Essa alta prevalência está associada ao clima tropical, à exposição prolongada aos raios solares e a fatores genéticos. Investir na prevenção e no diagnóstico precoce é fundamental para tratamentos eficazes e melhores chances de cura.
O que é câncer de pele e quais são os tipos?
O câncer de pele surge quando há o crescimento anormal das células da pele e pode ser classificado em dois tipos: câncer de pele não melanoma e melanoma. O câncer de pele não melanoma é comum em pessoas acima dos 40 anos e geralmente possui um alto potencial de cura, especialmente quando detectado no estágio inicial. Os tipos mais comuns desse câncer incluem o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular.
Já o câncer de pele melanoma surge nas células produtoras de melanina, substância responsável pela pigmentação da pele. Embora menos comum, ele é mais agressivo e apresenta maior potencial de metástase. O melanoma geralmente aparece como um sinal ou pinta irregular e pode surgir em qualquer parte do corpo. Ele é mais frequente em pessoas acima dos 60 anos, mas também pode afetar indivíduos mais jovens, especialmente aqueles com histórico genético.
Fatores de risco
Diversos fatores aumentam o risco de desenvolver câncer de pele:
Exposição excessiva ao sol: Raios ultravioleta (UV) são os principais responsáveis pelo câncer de pele.
Fatores genéticos: Histórico familiar e a presença de sinais ou pintas na pele são indicadores relevantes.
Idade avançada: O risco aumenta à medida que a pessoa envelhece.
Tipo de pele e pigmentação: Pessoas com pele clara e olhos claros são mais vulneráveis.
Uso inadequado de camas de bronzeamento: Disparam a exposição aos raios UV e aumentam o risco de câncer de pele.
Como se proteger
Para reduzir o risco de câncer de pele, é fundamental adotar medidas preventivas:
Uso de protetor solar: Aplique protetor com fator de proteção FPS 30 ou superior, de maneira generosa e reaplique a cada 2 horas.
Roupas adequadas: Use roupas longas, chapéus e óculos de sol para proteger a pele.
Sombra: Procure lugares sombreados, especialmente entre 10h e 16h, horário em que os raios UV são mais intensos.
Exames periódicos: Realize check-ups dermatológicos regularmente para identificar possíveis alterações na pele.
Autoexploração da pele: Examine sua pele com frequência e procure sinais estranhos ou mudanças em pintas e verrugas.
Como se tratar
Caso o câncer de pele seja detectado, o tratamento depende do tipo e estágio da doença. O câncer de pele não melanoma é, geralmente, tratado com métodos cirúrgicos simples, como a remoção das lesões ou procedimentos menos invasivos. Já o melanoma exige cirurgias mais complexas e pode necessitar de terapias adicionais, como quimioterapia, imunoterapia e radioterapia.
Por isso, é crucial adotar medidas preventivas e estar atento às mudanças na pele. Quanto mais cedo o câncer de pele for identificado, maiores são as chances de tratamento bem-sucedido e cura.
O Consórcio AMVAP SAÚDE reforça seu compromisso em informar e educar, promovendo práticas que garantem o bem-estar e a saúde de todos, sempre com o objetivo de construir uma comunidade mais consciente e saudável.