Anualmente, o Consórcio Amvap-Saúde realiza quase 58 mil atendimentos à população. São serviços para suprir o volume de pedidos dos 23 municípios associados, por meio da contratação de procedimentos médicos.
Para melhorar e facilitar o acesso aos números de atendimentos, por meio de um pedido da presidente Renata Borges, um grupo de profissionais trabalha na melhoria da gestão dos serviços oferecidos pelo consórcio. A equipe é composta por servidores do Amvap-Saúde e profissionais do mercado com conhecimentos em ferramentas de tecnologia de gestão.
“É um trabalho importante porque vai trazer o aprimoramento dos nossos serviços. Por meio da troca de informações, e com o diagnóstico que será feito, teremos uma visão mais ampliada da gestão do consórcio”, explica a coordenadora administrativa do Amvap-Saúde, Erondina Fernandes.
A ideia é que os prefeitos e secretários possam ver, de forma simples, como os recursos estão sendo aplicados.
“O objetivo é que os gestores tenham com mais clareza, por exemplo, quantas cirurgias foram realizadas para os seus municípios, o custo disso, quantos pacientes foram atendidos, e assim possam ser mais assertivos na tomada de decisão. A presidente pretende também criar uma metodologia profissional que ajuda as próximas gestões”, conta a assessora da presidente, Glória Chaves.
Desde 2019, o consórcio utiliza uma plataforma com dados dos atendimentos na área de saúde das cidades associadas. O sistema compila as informações e quantifica como estão sendo utilizados os recursos.
Nos últimos meses, a plataforma passou por nova atualização, e começou a oferecer um panorama bem detalhado de cada município. Segundo Alexandre Heckert, da Way Sistemas, que desenvolveu a ferramenta, ela facilita a busca dos gestores por informações como números de atendimentos, faltas e distribuição de recursos. “Nas assembleias, por exemplo, a gente gerava vários relatórios, mas muitos não tinham tempo de ler. Agora, fomos aperfeiçoando os relatórios e, por meio da ferramenta, é só clicar que terá todos os indicadores da maneira como ele precisa”.
Serão dois dias de trabalho para traçar um diagnóstico de gestão. Entre as ações estão um levantamento inicial para ver o cenário mais adequado, a possibilidade de uma ampliação futura dos atendimentos e até da estrutura. Para isso, foi convidado o consultor fiscal e contábil, Carlos Kinji Hashimoto. “Neste momento farei uma análise da capacidade de atendimento, o tempo destes atendimentos, o custo com estrutura. Isso facilita bastante para definir metas de planejamento estratégico e melhorar os resultados”.