A Neuropediatria se dedica ao estudo do sistema nervoso de bebês, crianças e adolescentes. E, na infância e na adolescência, o sistema nervoso ainda está em formação e desenvolvimento.
O serviço é oferecido pelo AMVAP SAÚDE duas vezes na semana, na parte da manhã e tarde e, em média, 64 pacientes são atendidos por mês no Consórcio. De março até o dia 28 de julho foram realizadas 320 consultas na clínica.
De acordo com a neurologista pediátrica do consórcio, Daniela Coelho de Andrade, o diagnóstico precoce e o acompanhamento neuropediátrico em distúrbios do sistema nervoso é essencial para assegurar o desenvolvimento da criança e de suas potencialidades. “Cada criança apresenta um sinal, que pode ser, por exemplo, atraso motor, dificuldade escolar. Atualmente, atendemos muitas crianças com autismo, então as famílias têm percebido isso quando a criança é bem novinha”.
Por muito tempo, neuropediatras tratavam principalmente casos de dores de cabeça em crianças, meningite, epilepsia, convulsões e paralisia cerebral.
Embora esses casos ainda sejam realidade nos consultórios, cada vez mais esses profissionais são procurados para investigar questões de comportamento, aprendizado e atraso de linguagem. Diagnósticos como hiperatividade e déficit de atenção passam por uma avaliação e acompanhamento com neuropediatra também.
Desde o nascimento, Carlos Gabriel, hoje com 11 anos, tem a moleira aberta. O problema trata-se de duas regiões da cabeça (localizadas no alto e atrás) cuja estrutura óssea ainda não está totalmente formada. Por conta disso, a mãe dele, Maria Aparecida, moradora de Araporã, faz acompanhamento com neuropediatra.
“Nas primeiras semanas já notei o problema e procurei um especialista. Atualmente, fazemos acompanhamento regular pelo Consórcio AMVAP SAÚDE, porque é uma caso mais delicado que precisa de atenção especial, e aqui recebemos todo suporte”, afirma Maria Aparecida.
No Consórcio AMVAP SAÚDE, os atendimentos são agendados por meio das Secretarias Municipais das 23 cidades consorciadas, de forma gratuita à população. É no contato com o especialista que as famílias recebem todo o suporte necessário.
“Seja criança ou adolescente, o paciente passa pela primeira avaliação e, sendo necessário, nós damos prosseguimento ao tratamento, com avaliações que podem ser semestrais ou anuais, conforme cada diagnóstico. Em casos mais complexos, fazemos o laudo para que as secretarias façam o encaminhamento para outros especialistas”, explica a médica.
Para a doméstica, Maria Aparecida, ter este cuidado de perto tem sido fundamental para a qualidade de vida do filho. “É muito importante, porque se nós não tivéssemos este acompanhamento com a equipe médica, eu, provavelmente, sem saber como lidar com a situação, talvez, nem teria ele ao meu lado mais”.
